Estudo: Impacto da Gestão de Estoque na Redução de Resíduos

Sabia que a má gestão de materiais na construção em Portugal pode gerar até 30% de desperdício? Uma gestão eficiente de stocks pode reduzir drasticamente os resíduos, economizar até 90% nos custos relacionados e melhorar a produtividade em 16%.

Principais Destaques:

• Portugal produz 6,44 milhões de toneladas de resíduos de construção por ano, com 80% provenientes de renovações.
• Tecnologias como BIM e IA ajudam a prever necessidades, reduzindo resíduos em até 15%.
• Sistemas modernos de gestão de stocks (ex.: Just-in-Time) evitam excesso de materiais e atrasos.
• Plataformas digitais como o MAGO centralizam processos, reduzem erros e aumentam a eficiência.

Conclusão rápida: A adoção de ferramentas digitais e práticas modernas de gestão de stocks não só diminui resíduos como também melhora o desempenho económico e ambiental no setor da construção.

Resultados da Investigação: Como a Gestão de Stocks Reduz os Resíduos

Principais Resultados dos Estudos

Os estudos mostram que uma gestão eficiente de stocks pode ter um impacto significativo na redução de resíduos no setor da construção. Segundo os dados, os projetos desperdiçam entre 6% a 30% dos materiais comprados, enquanto um estaleiro típico gera cerca de 19 kg de resíduos por metro quadrado de área construída.

Quando bem implementadas, as práticas de gestão de resíduos podem reduzir os custos em até 90%. Curiosamente, dois terços das despesas relacionadas com resíduos vêm de materiais adquiridos mas nunca utilizados.

A tecnologia BIM (Building Information Modeling) também tem um papel importante, permitindo reduzir os resíduos de construção e demolição em até 15%. Além disso, estratégias integradas de redução podem alcançar taxas de desvio de resíduos de até 82%. Sistemas de gestão de stocks ajudam a monitorizar o uso de materiais e a reagir rapidamente a discrepâncias.

Estes dados destacam a importância de métodos modernos de gestão de stocks, que exploraremos em detalhe a seguir.

Métodos Comprovados de Gestão de Stocks

Com a comprovação de que a gestão de stocks reduz os resíduos, métodos modernos têm demonstrado resultados impressionantes. Um exemplo é o sistema just-in-time (JIT), que foi aplicado com sucesso numa empresa de construção nacional, utilizando uma lista restrita de fornecedores de confiança.

Outro método eficaz é a análise preditiva, que utiliza dados históricos e do projeto para prever necessidades com precisão, evitando encomendas em excesso. A inteligência artificial também desempenha um papel essencial, otimizando a logística e assegurando entregas no momento certo.

Auditorias regulares de inventário são cruciais para manter a precisão e identificar problemas rapidamente. Quando combinadas com software de gestão que permite rastreamento em tempo real, essas auditorias tornam-se ainda mais eficazes. Além disso, a previsão de procura, integrada em sistemas ERP, melhora a eficiência e reduz desperdícios.

"Materials inventory control is a distinct management system that can make the significant contribution to the cost effectiveness of construction projects." - Construction Industry Cost Effectiveness Committee (CICE) of the Business Roundtable

Os ganhos são claros: a implementação de sistemas de gestão de materiais pode aumentar a produtividade da mão-de-obra especializada em 6% e gerar poupanças adicionais de 4% a 6% devido ao controlo do inventário.

Empresas que adotam tecnologias modernas na gestão de materiais relatam benefícios evidentes, como:

• Redução de excedentes a granel (40%)
• Menor necessidade de armazenamento e manuseamento no local (21%)
• Melhoria no desempenho dos fornecedores (24%)
• Aumento da produtividade (16%)
• Melhoria do cronograma (16%)
• Redução da mão-de-obra de gestão (15%)
• Diminuição do risco (5%)

Estes resultados sublinham a importância de ferramentas digitais avançadas para otimizar a gestão de stocks no setor da construção.

Ferramentas Digitais para uma Melhor Gestão de Stocks

Plataformas Digitais na Aquisição de Materiais de Construção

As plataformas digitais estão a revolucionar a forma como a gestão de stocks é feita no setor da construção. Com acesso em tempo real a dados de inventário, os gestores conseguem monitorizar os níveis de stock, planear encomendas com antecedência e acompanhar os cronogramas dos projetos.

Contudo, ainda há um longo caminho a percorrer. Segundo a YardLink, 65% das empresas do setor continuam a usar métodos antiquados, como folhas de cálculo ou até papel e caneta, para gerir a sua cadeia de abastecimento. Além disso, os empreiteiros chegam a contactar, em média, 11 fornecedores diferentes por consulta até encontrarem um que atenda às suas necessidades, com cada ordem de compra a custar cerca de 65 libras para ser processada. Este cenário revela o impacto negativo da dependência de métodos tradicionais na eficiência das operações.

As plataformas digitais modernas surgem como uma solução prática para estes desafios. Estas ferramentas permitem que subempreiteiros se liguem rapidamente a uma ampla rede de fornecedores, tanto locais quanto nacionais, recebam cotações em tempo real e comparem preços numa interface simples e fácil de usar.

Os benefícios financeiros não podem ser ignorados. A digitalização da cadeia de abastecimento pode levar a uma redução de até 44% nos custos regulares de um projeto. Um estudo do Construction Industry Institute mostrou que a implementação de sistemas de rastreamento de ferramentas pode oferecer um retorno do investimento de até 600%. Empresas que adotaram estas tecnologias registaram uma diminuição de 25% nas perdas de ferramentas, 50% na acumulação de equipamentos e 35% nos custos de aluguer. Este avanço na digitalização não só melhora a eficiência como também prepara o setor para soluções práticas que otimizam a gestão de stocks.

Assistente de vendas MAGO: Uma Solução Prática

Diante destas vantagens, torna-se evidente a necessidade de ferramentas integradas que unifiquem processos de gestão e aquisição de materiais. O Assistente de vendas MAGO é um exemplo claro de como as plataformas digitais podem simplificar a gestão de stocks no setor da construção.

A funcionalidade da plataforma é bastante intuitiva: os utilizadores submetem listas detalhadas de materiais e recebem cotações otimizadas de vários fornecedores, com o auxílio de inteligência artificial. O sistema considera fatores como localização e cronograma do projeto para verificar stocks e preços, garantindo maior eficiência.

Além disso, a plataforma centraliza a comunicação com fornecedores, utilizando ferramentas como WhatsApp para simplificar o processo e reduzir erros. A aprovação única do orçamento elimina a burocracia habitual, minimizando erros que podem levar a encomendas excessivas ou desnecessárias.

Outro ponto forte do sistema é a sua capacidade de reduzir desperdícios. Através da análise de dados históricos e das necessidades específicas de cada projeto, a plataforma ajuda a evitar compras em excesso, um dos principais fatores que contribuem para os resíduos no setor da construção.

Ao integrar previsão precisa de materiais, coordenação eficiente com fornecedores e rastreamento em tempo real, o MAGO permite que as empresas implementem práticas de gestão de stocks de forma simples e eficaz. Esta centralização de processos não só reduz a complexidade administrativa como também promove um controlo rigoroso do inventário, diminuindo significativamente os resíduos e otimizando os recursos disponíveis.

Métodos de Redução de Resíduos em Projetos de Construção

Planeamento e Gestão de Inventário

O uso de software para estimativas precisas ajuda a evitar encomendas desnecessárias e excesso de materiais em stock. Um planeamento bem estruturado desde o início do projeto pode reduzir a quantidade de resíduos gerados.

Para isso, é essencial realizar uma análise detalhada dos materiais, classificando-os por tipo, uso, importância e condições ideais de armazenamento. Essa organização melhora a gestão e reduz o risco de perdas ou deterioração.

Ferramentas como leitores de códigos de barras e auditorias digitais tornam o rastreamento mais eficiente e garantem a precisão do inventário. O sistema Just-in-Time, que sincroniza entregas com os cronogramas de trabalho, é outra estratégia eficaz para evitar excessos. No entanto, essa abordagem exige uma boa relação com fornecedores confiáveis e uma previsão precisa da procura, baseada em dados históricos e tendências do mercado.

Auditorias regulares do inventário também são fundamentais para identificar discrepâncias e possíveis falhas na gestão de materiais. Esse processo inclui a comparação física do stock com os registos digitais, ajudando a evitar desperdícios e perdas.

Com um inventário bem gerido, é possível adotar práticas de reciclagem que complementam o planeamento e reduzem ainda mais os resíduos.

Reciclagem e Reutilização de Materiais

Incorporar práticas de reciclagem e reutilização na gestão de materiais é uma forma eficiente de diminuir a geração de resíduos. Só na União Europeia, as atividades de construção geram mais de 800 milhões de toneladas de resíduos por ano, enquanto globalmente, a demolição contribui com quase 600 milhões de toneladas.

Catalogar e avaliar os materiais disponíveis permite identificar oportunidades para reutilização e reciclagem. Este processo deve começar na fase de planeamento e continuar durante a execução do projeto, garantindo que materiais com potencial de reaproveitamento sejam devidamente separados.

O uso de princípios como o Design for Disassembly (DfD) facilita a recuperação de materiais no final do ciclo de vida de um edifício. Além disso, práticas de reciclagem no local, como a separação de resíduos por tipo, tornam o processo mais eficiente e reduzem custos associados ao transporte de resíduos.

Exemplos concretos mostram como essas estratégias podem ser aplicadas. O Bullitt Center, em Seattle, utilizou madeira recuperada de um ginásio escolar histórico e foi projetado para facilitar a desmontagem futura. Já o Eden Project, em Cornwall, usou alumínio reciclado e aço recuperado nas suas estruturas geodésicas, envolvendo a comunidade local na recolha de materiais.

Além disso, centros de troca de materiais e salvamento conectam empresas com excedentes a outras que podem reutilizá-los, promovendo economia e reduzindo o impacto ambiental.

Formação e Processos Padronizados

A capacitação das equipas é essencial para manter a eficiência na gestão de materiais. A integração de ferramentas digitais, como o Assistente de vendas MAGO, com formação contínua, assegura um uso correto da tecnologia.

Treinar as equipas em novas tecnologias e processos de rastreamento ajuda a minimizar erros e a melhorar a precisão dos dados. Auditorias regulares, combinadas com processos padronizados de check-in/check-out, também reduzem perdas e garantem uma gestão mais eficiente.

Metodologias lean, que eliminam atividades que não agregam valor, são úteis para reduzir desperdícios e otimizar os fluxos de trabalho. Além disso, formar as equipas em práticas sustentáveis de gestão de materiais incentiva uma abordagem mais consciente, abordando técnicas de recuperação e redução de resíduos.

Outro ponto importante é a organização do armazenamento. Manter os materiais organizados facilita o acesso, reduz o tempo perdido à procura de itens e minimiza danos causados por manuseamento inadequado. Sistemas de armazenamento bem estruturados também simplificam auditorias e melhoram o controlo de qualidade.

Por fim, uma comunicação eficaz entre todas as equipas envolvidas no projeto garante que os materiais estejam disponíveis no momento certo. Isso evita atrasos e reduz a necessidade de encomendas de emergência, que muitas vezes levam a excessos.

Ao combinar estas práticas com ferramentas digitais, como o Assistente de vendas MAGO, as empresas de construção podem reduzir resíduos, otimizar recursos e melhorar a eficiência operacional de forma significativa.

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A GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO CANTEIRO DE OBRA

Métodos de Gestão de Inventário: Tradicionais vs Modernos

Os métodos de gestão de inventário têm evoluído significativamente, com os sistemas modernos a oferecerem vantagens claras em termos de eficiência e redução de erros, quando comparados aos métodos tradicionais.

Os métodos tradicionais baseiam-se em contagens manuais e registos em papel ou folhas de cálculo. Este tipo de abordagem, embora familiar, tende a ser mais demorado e sujeito a erros. Já os métodos modernos, por outro lado, utilizam tecnologias como rastreamento em tempo real através de códigos de barras e RFID, além de plataformas na nuvem que sincronizam automaticamente os dados, reduzindo o esforço humano e minimizando falhas.

Apesar das vantagens, a transição para sistemas digitais enfrenta desafios. Cerca de 40% dos funcionários mostram-se céticos em relação à adoção de processos digitais. Além disso, os custos iniciais, a necessidade de formação e a resistência à mudança são barreiras comuns. No entanto, os benefícios compensam. Por exemplo, a Bechtel, uma das maiores empresas de construção do mundo, conseguiu reduzir os custos de aquisição em 20% após implementar um sistema digital de procurement.

"O inventário é um ativo estratégico para as organizações. A gestão eficaz do inventário pode minimizar os gastos de uma empresa enquanto aumenta dramaticamente os seus..." – Coursera Staff

Os sistemas modernos também utilizam análise preditiva, permitindo prever a procura com maior precisão, o que ajuda a evitar tanto excessos de stock como ruturas.

Benefícios da Gestão Moderna de Inventário

A comparação entre métodos tradicionais e modernos destaca diferenças significativas:

Característica	Gestão Tradicional	Gestão Moderna
Método de Rastreamento	Contagens físicas periódicas	Rastreamento em tempo real (códigos de barras, RFID)
Tratamento de Dados	Registos em papel e entrada manual	Plataformas na nuvem com sincronização automática
Previsão de Procura	Baseada em dados históricos	Análise preditiva com dados em tempo real
Processamento de Encomendas	Processamento manual	Sistemas automatizados
Integração	Mínima	Integração com ERP e CRM
Precisão	Maior probabilidade de erros	Maior precisão
Eficiência	Processos mais demorados	Processos otimizados
Visibilidade	Limitada	Monitorização em tempo real

Além disso, as soluções modernas oferecem alertas automáticos para níveis baixos de stock, reduzindo o risco de escassez de materiais e atrasos – algo especialmente relevante no setor da construção.

Outro avanço importante é o uso do Building Information Modeling (BIM), que melhora o planeamento dos projetos ao permitir estimativas mais precisas de materiais e maior eficiência logística. Tecnologias baseadas na Internet das Coisas (IoT) também desempenham um papel crucial, recolhendo e analisando dados em tempo real para monitorizar resíduos e identificar áreas de melhoria.

Para adotar estes sistemas, as empresas podem começar com projetos-piloto de menor escala, demonstrando os benefícios da digitalização, e investir em formação para preparar os funcionários.

O mercado de software de gestão de inventário está a crescer rapidamente, com projeções de atingir 4,79 mil milhões de euros até 2032. Em 2024, estima-se que a distorção de inventário custará aos retalhistas 1,7 biliões de euros globalmente, sublinhando a importância de sistemas de gestão precisos.

A digitalização da gestão de inventário não é apenas uma tendência; é uma necessidade estratégica para empresas que desejam reduzir custos, minimizar resíduos e melhorar a eficiência dos seus projetos. Os dados deixam claro que a adoção de soluções digitais pode transformar significativamente a forma como o inventário é gerido.

Conclusão: O Futuro da Gestão de Inventário na Construção

Pontos Principais

Estudos mostram que uma gestão eficaz de inventário é essencial para reduzir os resíduos na construção. Com os edifícios a gerar cerca de 700 milhões de toneladas de resíduos por ano e metade dos materiais consumidos a contribuir para este número, a necessidade de soluções digitais é clara.

A utilização de inteligência artificial (IA) permite análises preditivas que, combinadas com gestão em tempo real, ajudam a manter níveis adequados de materiais, minimizando desperdícios.

Plataformas digitais baseadas na nuvem já estão a mostrar resultados práticos. Empresas que utilizam estas ferramentas conseguem processar RFIs e submissões oito dias mais rapidamente, poupando cerca de 15 dias por projeto. Além disso, cerca de 90% dos utilizadores relatam melhorias significativas na comunicação entre equipas de campo e escritório.

Um exemplo é o Assistente de vendas MAGO, que simplifica o processo de aquisição com cotações instantâneas, verificação de stock em tempo real e coordenação de entregas. Esta abordagem integrada não só reduz custos operacionais, como também diminui resíduos ao prever necessidades com maior precisão.

Os resultados alcançados até agora apontam para um futuro promissor na gestão de inventário na construção, com avanços contínuos a moldar o setor.

O Que Vem a Seguir

O futuro da gestão de inventário na construção está a ser desenhado pela combinação de tecnologias emergentes e novas abordagens. Com base nas ferramentas digitais já discutidas, o setor está preparado para uma transformação ainda mais profunda.

A convergência de IA e IoT promete ir além do rastreamento básico, oferecendo análises preditivas avançadas para reduzir desperdícios. Além disso, as tecnologias digitais têm o potencial de cortar até 20% das emissões globais de carbono até 2050.

A construção modular também se destaca como uma solução sustentável, permitindo reduzir o uso de materiais em até 90% e acelerar o tempo de construção em mais de 50% quando comparada aos métodos tradicionais.

"Para realmente resolver o problema da fragmentação na indústria, devemos tornar a catalogação, reutilização e montagem de materiais mais rápida e fácil do que a bola de demolição." - Catherine De Wolf, professora assistente de engenharia circular para arquitetura no Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique (ETH Zurich)

Além disso, as práticas de economia circular estão a transformar resíduos em recursos úteis, reduzindo custos de eliminação e gerando novas fontes de receita. Mercados digitais estão a facilitar a troca de recursos entre indústrias, convertendo resíduos em matérias-primas.

Até 2025, espera-se que a transparência na cadeia de abastecimento se torne essencial, com plataformas integradas a unir os processos de aquisição a todo o fluxo de trabalho, tornando-se um padrão do setor. Tecnologias como blockchain proporcionarão registos claros e imutáveis em todas as fases dos projetos, enquanto as redes 5G permitirão a partilha de dados em tempo real e a monitorização remota.

Para empresas interessadas em adotar estas soluções, o ideal é começar com programas piloto de pequena escala, investir na formação das equipas e explorar opções de financiamento disponíveis. Muitas destas tecnologias, como sistemas de controlo de máquinas, podem ter um retorno rápido, em apenas alguns meses.

O futuro da gestão de inventário na construção não será apenas sobre a adoção de novas tecnologias, mas sobre a integração completa de práticas sustentáveis, eficiência operacional e inovação digital, criando um setor mais responsável e produtivo.

FAQs

De que forma a tecnologia BIM e a inteligência artificial ajudam a reduzir os resíduos na construção?

A utilização conjunta do BIM (Modelação de Informação da Construção) e da inteligência artificial (IA) está a transformar a forma como a construção lida com os resíduos. Estas tecnologias conseguem detetar automaticamente conflitos nos modelos BIM, minimizando erros e retrabalho, o que se traduz em poupança de tempo e materiais. De acordo com estudos, esta metodologia pode libertar cerca de 15% do tempo em projetos tradicionais, permitindo que as equipas se concentrem em tarefas mais estratégicas.

Por outro lado, ferramentas de design generativo, impulsionadas por algoritmos de machine learning, conseguem analisar milhares de variações de componentes arquitetónicos em apenas alguns minutos. Este processo não só optimiza a utilização de recursos, como também reduz o desperdício de materiais em até 50%. Estas inovações tornam os processos mais eficazes e contribuem para uma construção mais eficiente e com menor impacto no ambiente.

Quais são os benefícios financeiros de usar sistemas modernos de gestão de stocks na construção?

A implementação de sistemas modernos de gestão de stocks no setor da construção pode trazer vantagens financeiras significativas. Estes sistemas ajudam a evitar acumulações desnecessárias de inventário, o que reduz os custos com armazenamento e minimiza desperdícios. Além disso, permitem um planeamento mais preciso nas compras, garantindo que os materiais são adquiridos apenas quando necessários, melhorando assim o fluxo de caixa.

Outro aspeto relevante é a redução de perdas causadas por materiais danificados, extraviados ou que se tornaram obsoletos, o que contribui diretamente para uma maior rentabilidade dos projetos. Uma gestão mais eficaz também proporciona uma maior previsibilidade financeira e um controlo mais rigoroso sobre os recursos da empresa.

Como as plataformas digitais podem ajudar a optimizar a gestão de stock e reduzir custos na construção?

As plataformas digitais ajudam a gerir o stock de forma mais eficiente, fornecendo dados em tempo real que permitem prever a procura com maior precisão. Com isso, é possível evitar excessos de stock, reduzir custos de armazenamento e minimizar desperdícios, o que resulta numa gestão mais económica e alinhada com práticas sustentáveis.

Além disso, estas ferramentas automatizam tarefas como o registo de inventário e a coordenação de compras. Isso não só melhora a precisão dos processos, como também facilita a tomada de decisões. Ao sincronizar as aquisições com os cronogramas dos projectos, evita-se o stock parado e os custos adicionais, tornando a gestão de materiais mais fluida e eficaz.

Para empresas de construção, estas soluções são especialmente vantajosas, ajudando a reduzir resíduos e a aumentar a rentabilidade. Com uma abordagem mais estratégica e organizada, é possível gerir os materiais de forma mais eficiente e produtiva.